6 Mitos sobre private equity para empresas do ramo da saúde

14/06/2022

 

A turbulência econômica causada pela pandemia de Covid-19 fez com que muitas lideranças empresariais do ramo da saúde encontrassem restrições no acesso ao crédito.

Nesse contexto, o financiamento por meio de private equity (PE) está aparecendo cada vez mais como uma alternativa viável.

No entanto, algumas pessoas ainda demonstraram receio em firmar parcerias nesse sentido.

Para auxiliar nessa jornada, a seguir exploramos alguns dos mitos mais comuns que encontramos ao falar com empresas sobre esse tipo de investimento.

1. Vou perder o controle da minha empresa

É normal entre CEOs e lideranças proprietárias de empresas a demonstração de insegurança sobre receber um investimento de um private equity, temendo que isso resulte na perda total de controle de seus negócios. 

No entanto, os objetivos, estratégia e envolvimento diário das mesmas variam significativamente. Isso porque os investidores podem ter uma participação minoritária no negócio com os donos anteriores mantendo o controle geral.

Dessa forma, as companhias investidoras introduzem requisitos inéditos e desempenham um papel essencial na sociedade tomadora de decisão — ainda mais durante a crise econômica, tornando-a bem-vinda, devido a sua experiência e expertise.

2. Vou ganhar uma renda de curto prazo, não um capital de longo prazo

Os objetivos dos investidores de private equity envolvem comprar participações em empresas, administrar ativamente essas e, em seguida, obter o valor criado com a venda ou a flutuação do negócio.

Entretanto, o foco da maioria deles está em obter ganhos de capital, visto que há maior oportunidade de conseguir isso à medida que a economia se recupera após a pandemia.

No âmbito da saúde, por exemplo, isso envolve impulsionar estratégias de crescimento orgânico e buscar aquisições complementares ao longo da vida do investimento — dois fatores que ajudam a aumentar o prazo de investimento e auxiliam na busca por agendas ambientais, sociais e de governança em seus portfólios.

3. É apenas uma opção diante da falta de opções com financiadores tradicionais

Embora o volume de fundos disponíveis seja atraente, às vezes os requisitos de financiamento de private equity são mais adequados a certas empresas do que aos credores tradicionais. Dessa maneira, os líderes empresariais devem considerar os benefícios adicionais, que envolvem experiência setorial/geográfica e rede estendida.

Enquanto isso, não se deve presumir que o acesso ao financiamento é particularmente rápido e direto, mesmo quando, como em uma crise, há muitas oportunidades em jogo. Isso porque o tempo médio para concluí-lo é de cerca de seis meses.

Também é importante ressaltar que, embora essa modalidade tenha liquidez e seja ativa na busca pelos investimentos certos, os critérios para investir permanecem altos e requerem uma due diligence significativa.

4. Estão interessados apenas em empresas em risco

Na maior parte, os investidores de private equity procuram negócios com potencial demonstrável e bom preço.

Dois pontos que podem dobrar ou mais com o tempo do investimento — mesmo que as finanças tenham sofrido um golpe de curto prazo devido à pandemia.

Algumas firmas, inclusive, se especializam em comprar empresas em dificuldade para revertê-las, mas isso é mais um nicho.

5. Fazem os seus retornos por meio da realização de ativos

A reputação da private equity está melhor que antes! Porém, embora as empresas com participações majoritárias possam retirar ativos, geralmente esse não é o seu objetivo e os tipos de cenários relacionados são a exceção, e não a norma.

Dessa forma, os investidores focados em negócios em crescimento estão procurando aumentar o valor desses para poderem vender o seu patrimônio por um preço muito mais alto do que o compraram.

Isso é alcançado de várias maneiras através do financiamento de uma estratégia, como novos produtos, territórios e tecnologias.

6. É muito arriscado

Isso novamente depende da firma de private equity, pois existe um elemento de risco em qualquer negócio.

As empresas que procuram investidores, por exemplo, precisam observar o seu histórico, portfólio, consistência de retornos e condições de mercado, visto que muitos líderes estão ansiosos para que os mesmos usem alavancagem excessiva para maximizar o retorno sobre o investimento.

Entretanto, muitas companhias preferem adotar uma abordagem mais prudente, já que, em muitos casos, é preferível utilizar o financiamento disponível para desenvolver e crescer. Isso tem sido especialmente verdadeiro nos últimos meses, quando muitas organizações usaram a pandemia para reduzir o risco de suas carteiras e sociedades de apoio para segurança de longo prazo.

Os 6 mitos abordados sobre a estratégia de utilizar private equity em empresas do ramo da saúde são também realidade no Brasil

Os empresários, em sua maioria, se comportam de maneira receosa com a entrada de um novo sócio e acreditam que perderão o controle com isso. 

Porém, esquecem dos grandes benefícios trazidos pelos fundos de private equity, como melhoria nos controles, transparência no modelo de gestão e boa relação com o mercado.

Saiba como a Equity S/A está auxiliando as empresas a conseguir fundos de private equity

As empresas e os seus sócios precisam estar preparados, notadamente sob o aspecto mínimo de governança, e abertos a mudanças para seguir e ter sucesso no processo de recebimento de investimento e gestão conjunta.

É por isso que, aqui, na Equity S/A, combinamos as nossas experiências globais à nossa profunda expertise local.

Tudo para oferecer um alto nível de capacitação e facilitação do ciclo de desenvolvimento aos negócios de clientes da área da saúde.