O futuro do trabalho: impactos das inteligências artificiais no gerenciamento de recursos humanos

No atual cenário empresarial, a busca por eficiência e produtividade tem impulsionado a adoção de tecnologias inovadoras em diferentes setores. Os recursos humanos não são exceção, e as inteligências artificiais (IA) estão emergindo como uma ferramenta poderosa para otimizar os processos e a tomada de decisões nessa área estratégica das organizações. De fato, essa já é uma realidade em muitas empresas. Segundo pesquisa desenvolvida pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.Br), 22% das empresas pequenas e 37% das grandes já adotaram alguma ferramenta de IA na sua rotina. Além do impacto nas rotinas administrativas, o uso de inteligências artificiais proporciona melhor gestão do clima organizacional, agilidade na gestão de processos e pessoas, eficácia no recrutamento, seleção, treinamentos e análise de comportamento dos colaboradores. Para o especialista contábil e tributário e diretor da Alldax Contabilidade e Consultoria, William Almeida, o principal objetivo da implementação de IAs em RH é possibilitar uma boa relação entre empresa e funcionário. “O RH hoje é o coração da empresa, criando conexão entre funcionários e os valores das empresas. A maioria das rescisões acontecem por aspectos comportamentais e não técnicos. Com as inteligências artificiais cada vez mais presentes no dia a dia de uma organização, é função do RH ampliar essa conexão e entender cada pessoa de forma individual para que, juntos, todos cheguem a um objetivo comum”, afirma o especialista. Novas inteligências possibilitam a automação de tarefas operacionais e repetitivas que antes consumiam tempo precioso dos profissionais. Dados da consultoria Bain & Company indicam que, para 87% dos heads de RH, a tecnologia digital deve mudar profundamente o setor. Tarefas como triagem de dados e desempenho de pessoal podem ser realizadas de forma rápida e precisa por meio de algoritmos inteligentes, o que viabiliza que o RH se concentre em atividades mais estratégicas, como o desenvolvimento de políticas de talentos e a gestão de equipes. Quanto aos processos de recrutamento e seleção de pessoal, algoritmos de machine learning podem analisar grandes volumes de currículos e identificar automaticamente os candidatos mais qualificados, com base em critérios pré-definidos. Atualmente, já é possível conduzir entrevistas virtuais, utilizando análise de linguagem natural e reconhecimento facial, que verificam as competências e características dos candidatos. Essas tecnologias não apenas aceleram o processo, mas ajudam a reduzir o viés humano, o que garante uma seleção mais imparcial. William Almeida explica que “as IAs são utilizadas para otimizar os processos administrativos e operacionais da Alldax. Um exemplo disso está no uso de dados de avaliações de pessoal, que permitem melhor direcionamento de nossos colaboradores para áreas onde sejam mais eficientes e estejam satisfeitos. Outro benefício está no relacionamento com o cliente. Estamos trabalhando para que os colaboradores atuem de forma mais analítica, voltando sua atenção ao cliente e entendendo seu negócio”, afirma. Para o especialista, o distanciamento social, decorrente da COVID-19, acelerou o desenvolvimento de novas tecnologias, a fim de viabilizar a continuidade dos serviços em organizações. “Há pouco mais de uma década, a seleção e treinamento eram realizados, em sua maioria, de forma presencial. Isso veio mudando, e a pandemia acelerou bastante essa dinâmica. Mas é necessário observar que a modernização de uma empresa não exclui o envolvimento humano em seu processo, muito pelo contrário. E esse ponto é a chave, compreender que a implementação de IAs não é uma forma de demitir pessoas e sim se cria uma necessidade de capacitação do time”, enfatiza. Outro impacto ocorre nas rotinas administrativas, que apresentam alguns desafios a serem considerados pelas empresas, como a qualidade dos dados coletados e questões éticas de privacidade. Chatbots de IA, como ChatGPT da OpenAI e Bard do Google, têm avançado rapidamente, gerando preocupações sobre a segurança dos usuários. As tecnologias têm acesso a grandes volumes de dados, tornando difícil filtrar completamente as informações utilizadas. Atualmente, tramita no senado o Projeto de Lei da Inteligência Artificial (PL 2338/23), que propõe normas gerais para o desenvolvimento, implementação e uso responsável de sistemas de inteligência artificial no Brasil. Para William Almeida, esse avanço é inevitável e está presente em tudo, incluindo o mercado de trabalho. “Na década de 1990 se falava em globalização, que as informações seriam cada vez mais rápidas, quase instantâneas. A década de 2000 nos proporcionou uma interação totalmente nova a partir das redes sociais. Hoje temos inteligências que vão muito além de tudo o que vivemos no passado. Precisamos compreender que os usuários são os responsáveis pela comunicação e que, muitas vezes, essas podem ser falsas [fake news]. A chave é se adaptar, com consciência e responsabilidade, e isso em todos os setores que movimentam a sociedade. No mundo, quem se sai melhor não é quem sabe mais ou quem tem mais recursos, é quem melhor se adapta às mudanças. E como diria Flávio Augusto, ‘estabilidade não existe’”, conclui.   Veja a notícia na íntegra.

Isenção do IR para até 2 salários mínimos custará pelo menos R$ 6 bi

Governo quer aumentar isenção do IR para R$ 5.000 até 2026 O reajuste na faixa de isenção do IR (Imposto de Renda) anunciado nesta 3ª feira (23.jan.2024) pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve custar pelo menos R$ 6 bilhões aos cofres públicos em 2024, segundo especialistas consultados pelo Poder360. A mudança isenta do imposto aqueles que recebem até 2 salários mínimos (R$ 2.824) mensais. Segundo Censo do IBGE de 2022, os trabalhadores recebem até 2 salários mínimos são 30,8 milhões. A mudança na tabela de isenção será feita para se ajustar ao novo salário mínimo, que passou a ser de R$ 1.412 no início deste ano. O valor corresponde a um reajuste de quase 7% (R$ 92) em comparação aos R$ 1.320 válidos até dezembro de 2023. Eis a íntegra do decreto do reajuste (PDF – 118 kB). Para o economista e CEO da Multiplike, Volnei Eyng, embora a revisão resulte em perda de arrecadação, poderá ser positiva para a economia. “O impacto no cofre do governo gira em torno de R$ 6 bilhões somente neste ano, porém, essa iniciativa tem o poder de aumentar o poder de consumo de milhões de pessoas’ , afirmou. João Paulo Travasso Maia, bureau de crédito e especialista em análises econométricas e político-econômicas, também destacou que a medida “aumenta a capacidade de consumo das famílias’ , mas disse que o governo assume o “risco de uma nova pressão inflacionária’ . “Com o novo reajuste, é possível estimar que, considerando uma população economicamente ativa de aproximadamente 161 milhões de brasileiros, cerca de 75% se enquadrariam na faixa de isenção, trazendo essa renúncia para a casa dos R$ 6,5 bilhões. Esse impacto pode ser ainda maior. É preciso ter cautela na elaboração de tais medidas para não prejudicar os já fragilizados cofres públicos’ , afirmou. Na análise de Bruno Teixeira, cientista contábil e finanças e CEO da Alldax Contabilidade, é possível que isenção a do IR para quem ganha até 2 salários mínimos fique ainda mais cara para o governo federal, que poderia deixar de arrecadar “q uase R$ 13 bilhões’. “Considerando que todos os trabalhadores realizassem a declaração de imposto de renda e optassem pela declaração por desconto simplificado, o valor diminuiria para a casa de 9 bilhões de arrecadação efetiva, pois teríamos o valor de 4 bilhões a restituir aos contribuintes. Atualmente o valor é bem significativo para o governo abrir mão dessa receita’ , afirmou. De acordo com João Paulo, a mudança pode impactar positivamente na economia no curto prazo, com incentivo ao consumo. Contudo, disse que o governo precisa ter “cautela com essas medidas’ . Deve-se ter o “crescimento da demanda da população por produtos e serviços. Consequentemente há aumento dos preços e, então, ocorre a pressão inflacionária’ . “Claro que não é o aumento direto da procura por produtos e serviços que vai impactar nos preços e na inflação. É preciso também haver um desequilíbrio na oferta. Caso não o Brasil não sustente esse aumento na procura, podemos retroceder a patamares de inflação acima da meta’ , declarou. O espec ialista disse que o Brasil “ainda é pouco industrializado e pode não sustentar um aumento expressivo na demanda’ , sobretudo ao projetar “o cenário de isenção de IR até R$ 5.000′ . Também nesta 3ª feira (23.jan), Lula voltou a dizer que seu compromisso até 2026 é garantir a isenção do tributo para os trabalhadores com renda até R$ 5.000. “Ao meu ver, precisamos equilibrar as contas antes de garantir isenções maiores no IR para não complicarmos a situação fiscal do país e ainda gerar uma pressão inflacionária desnecessária’ , declarou.   Veja a notícia na íntegra.

21% dos trabalhadores vão usar 13º para quitar dívidas, diz pesquisa

Quem pretende pagar a dívida deve buscar o resultado mais vantajoso diante de uma negociação – (crédito: Lucas Pacífico/CB/D.A Press) Muitos brasileiros enfrentam o problema de terem o nome negativado nos birôs de crédito. Parte deles aproveita esta época para colocar a vida financeira em dia. Pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que, neste ano, 21% dos trabalhadores que têm direito ao 13º vão usar o dinheiro para arcar com dívidas. Neste período do ano, costumam ocorrer feirões para regularização de dívidas, como o Serasa Limpa Nome. Este ano, o governo federal lançou o Desenrola Brasil — programa de renegociação de créditos. Mas, quem pretende pagar a dívida deve buscar o resultado mais vantajoso diante de uma negociação. Além disso, quem quita o débito tem que checar se o credor retirou o nome dos órgãos de proteção ao crédito. Após o pagamento, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC), o credor tem prazo de cinco dias para retirar o nome da pessoa do cadastro de negativados. Há, ainda, situações nas quais o consumidor terá um pouco mais de mão de obra para limpar o nome, como nos casos de protesto e de cheques sem fundos. Carmelia, 37 anos, é voluntária em uma creche que ela criou na Estrutural. Devido a percalços no período da pandemia, usou o cartão de crédito, principalmente para comprar alimentos, e acumulou uma dívida de R$ 3,5 mil. Hoje, a única fonte de renda da consumidora é o programa Bolsa Família. “O que mais quero é meu nome limpo. Se conseguisse um parcelamento que coubesse no meu bolso, seria a minha salvação”, diz a consumidora, que espera conseguir solução por meio do Desenrola Brasil. Como negociar Adriano Marrocos, 57, do Conselho Federal de Contabilidade, dá dicas sobre como barganhar na hora de acertar as contas.  “Pergunte qual a proposta que o credor lhe oferece para regularizar a pendência. Obviamente, a intenção é cobrar o valor atualizado até a data da negociação e parcelá-lo. Então, apresente sua proposta, que deve ser a mais realista possível, dentro da capacidade de pagamento”, aconselha. “Veja se encaixa nas suas contas, afirme que é a única forma de garantir o pagamento”, continua o conselheiro, acrescentando que a partir das colocações do consumidor ao credor, o interessado pode receber outra opção e, assim, prosseguir a negociação. Firmado o acordo, o consumidor precisa cumpri-lo. No entanto, se a pessoa tem dúvidas sobre o quadro real de suas finanças, Marrocos orienta que uma forma de suporte são as instituições de ensino superior ou entidades de defesa do consumidor que disponibilizam núcleos de atendimento. Segundo ele, é uma maneira ágil e gratuita para buscar ajuda. Raylson, 29, concierge bilíngue, possui uma dívida em protesto no cartório e foi negativado também devido a uma conta de R$ 10 mil no cartão de crédito. A bola de neve começou quando ele usou um cartão para pagar o outro e o montante foi aumentado. “Vou usar o 13º para pagar essa dívida, mas acredito que não será o suficiente para quitar tudo. Vou vender 10 dias das minhas férias para chegar ao valor”, adianta. O economista e especialista em gestão estratégica Marcelo Ribeiro, 43, assinala que Raylson está com uma dívida na modalidade mais cara de financiamento, a rotativa. A ideia de quitar ou fazer uma negociação que zere é muito importante. “O fato de ele estar recebendo o 13º e vendendo 10 dias pode ajudar. Não deve fechar o total, mas existem formas de alinhar a situação. A melhor maneira de organizar o pagamento é buscar inicialmente as instituições financeiras onde ele tem os cartões de crédito, para algum tipo de renegociação. Há bancos que disponibilizam parcelamento no próprio site ou aplicativo”, orienta. Marcelo acrescenta que é preciso entender a origem da dívida, qual o valor principal e o juro. Assim, a negociação se inicia a partir da taxa. “Antes de fazer o parcelamento, é ideal entender o orçamento que a pessoa terá para um pagamento mensal. Supondo que ele terá esse valor com o 13º e a venda das férias, ele pode buscar um desconto para pagamento à vista e, em segundo lugar, pensar qual o tamanho da prestação que cabe no bolso dele, para não fazer uma nova dívida”, finaliza. Protesto Quando o credor envia o título para protesto, como é o caso de Raylson, o próprio cartório também remete a informação para os birôs de crédito. Com isso, nesse caso, são duas negativações para a mesma dívida: uma feita pelo credor e outra pelo tabelionato. Feito o pagamento, o credor é responsável por tirar o nome do devedor do birô. Porém, cabe ao devedor resolver o problema junto ao cartório. Para isso, deve obter com o credor uma carta de anuência. Esse documento deve ser apresentado ao cartório, que só vai retirar o nome da pessoa do cadastro negativo mediante o pagamento das custas de protesto, que devem ser feitas pelo próprio consumidor. Caso a dívida seja de cheque sem fundo, para regularizá-la, o consumidor também terá um pouco mais de trabalho. Ele deve ir até a agência bancária onde mantém a conta, pedir os dados do cheque (número do banco, agência, data, motivo da devolução, data da inclusão e quantidade de cheques) que foi incluído no cadastro do Banco Central. Com essas informações em mãos, deve verificar no canhoto do talão para quem você passou o cheque e procurar a empresa ou pessoa, para pagar a dívida e reaver o cheque. Depois, com o cheque em mãos, deve levá-lo à agência bancária para pedir a baixa. Registrato O Banco Central do Brasil (BCB) disponibiliza o sistema Registrato, por meio do qual é possível consultar, gratuitamente, todas as operações financeiras no nome do usuário, bancos onde tem conta, cheques devolvidos, chaves Pix cadastradas e débitos com órgãos públicos federais. Os relatórios mostram todas as dívidas e pagamentos a bancos e financeiras, incluindo saldo devedor, tipo de operação de crédito e se a dívida está em dia

Cativando investidores: Desbravando oportunidades em um horizonte sustentável e estrategicamente planejado

  Com a assinatura e implementação de acordos ambientais, os países podem criar um ambiente propício para atrair investidores. Investidores globais, cada vez mais conscientes do impacto ambiental e social de suas carteiras, estão buscando oportunidades que combinem retorno financeiro com benefícios sustentáveis. Para se tornarem destinos atraentes para esses investimentos, os países precisam demonstrar um forte compromisso com a sustentabilidade. Isso inclui o cumprimento dos acordos internacionais, a implementação de políticas e legislações claras e a criação de incentivos para projetos em energias renováveis, infraestrutura sustentável e inovação tecnológica. A importância do planejamento estratégico para empresas No cerne desse novo paradigma econômico, as empresas enfrentam a necessidade de adaptar seus planejamentos estratégicos. Antecipar as tendências do mercado e as mudanças nas regulamentações ambientais tornam-se essenciais. As empresas devem se preparar para uma transição a uma economia de baixo carbono, o que envolve investir em pesquisa e desenvolvimento e buscar soluções economicamente viáveis e ambientalmente responsáveis. Um planejamento estratégico bem orientado não só assegura a viabilidade da empresa em longo prazo, mas também reforça a confiança dos investidores. A combinação de um ambiente favorável aos investimentos em sustentabilidade e um planejamento empresarial estratégico e adaptativo pode criar um ciclo virtuoso. Investimentos em tecnologias verdes e práticas sustentáveis podem gerar retornos financeiros, ao mesmo tempo em que promovem um impacto ambiental positivo. Além disso, empresas que demonstram responsabilidade ambiental e social tendem a atrair não só investidores, mas também clientes e talentos, impulsionando ainda mais o seu crescimento e inovação. Por que os acordos não avançam? Se estamos falando de sustentabilidade, de preservação do meio ambiente, de economia sustentável, de novas fontes de economia, a pergunta é: por que os acordos finalmente não são feitos entre Mercosul e União Europeia? Entre muitos gritos políticos e muitas reuniões, a União Europeia alega alguns pontos que, segundo eles, são fundamentais para a França assinar o acordo: A primeira condição imposta pelo governo francês é o cumprimento do Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas. O país também exige que as importações para o bloco dos países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai) respeitem as normas sanitárias e ambientais europeias. Além disso, a França rejeita “a falta de ambição” do texto atual, no que se refere a questões ambientais. Mais de 30 ONGs, incluindo o Greenpeace França, exigiram em carta aberta a Macron que ele “enterre definitivamente” o acordo UE-Mercosul, cujo impacto sobre florestas, clima e direitos humanos seria, segundo elas, “desastroso”. Segundo especialistas, a França seria o ponto fundamental para o avanço dos acordos entre os blocos, porém, segundo a UE, falta determinar de forma clara as reduções reais do efeito estufa, uma promessa dos países do bloco Mercosul. Conflitos e compensações climáticas Países ricos em petróleo, como os Emirados Árabes Unidos, enfrentam um dilema ao financiar a transição para energias renováveis, equilibrando a proteção de suas economias baseadas em combustíveis fósseis com as pressões globais para combater as mudanças climáticas. Isso também se passa na Venezuela, país da América do Sul mas que não faz parte do Mercosul. A recente descoberta de petróleo próximo às suas fronteiras em Essequibo, na Guiana, forçou os EUA a entrarem na disputa política exigindo acordos de Genebra, assinados em 1966. Para a exploração do petróleo e outras riquezas da região, fica contra a política de redução dos efeitos climáticos e atrai uma possível guerra política, se não real, aos continentes sul-americanos. Ao mesmo tempo, o presidente atual do Brasil, Lula, perde um forte aliado. Argentina elege Javier Milei, declaradamente adversário político e contra as políticas populares ou socialistas adotadas por Lula. Com isso, também pode ser que o Mercosul e sua real força comercial enfraqueçam, uma vez que Javier Milei busca apoio dos Estados Unidos e Israel, além de combater, segundo ele mesmo, a falência da Argentina. Isso pode forçá-lo a adotar políticas de avanço em ações econômicas não diretamente alinhadas com as políticas climáticas hoje pretendidas. Financiamento para desenvolvimento sustentável O Fundo Verde para o Clima exemplifica iniciativas para auxiliar países em desenvolvimento na adaptação e mitigação das mudanças climáticas. Os países desenvolvidos têm a responsabilidade de liderar esforços globais e ajudar financeiramente os países em desenvolvimento. O propósito é criar um fundo global em forma de compensação. O Brasil, como um país em desenvolvimento, teria acesso a esse fundo multibilionário, patrocinado por países que são considerados desenvolvidos e ricos, como os EUA. Esse patrocínio seria para acelerar o crescimento econômico do Brasil por meio  de tecnologia para ações que preservem o meio ambiente e que, ao mesmo tempo, crie riqueza e nova economia. Concomitantemente,  o Brasil teria o compromisso mundial de preservação do meio ambiente e preservação da Amazônia. Por outro lado, o crédito de carbono é uma economia real que pode ser desenvolvida com o compromisso de avanço tecnológico, em que países e empresas fariam o cálculo real de valor a ser indenizado ao mundo por poluição emitida contra lugares que garantem a conservação do meio ambiente. O grande receio é que o Brasil, por exemplo, pode se condenar ao não desenvolvimento econômico em troca da preservação. Ao mesmo tempo, seriam necessárias auditorias financeiras e ambientais efetivas e de total transparência, além da segurança jurídica, algo que o histórico brasileiro não é favorável. A era da sustentabilidade apresenta desafios e oportunidades únicas. A capacidade de atrair investidores sustentáveis e o desenvolvimento de um planejamento estratégico adaptável e consciente das questões ambientais são fundamentais para o sucesso econômico no século XXI. Países e empresas que abraçam essas mudanças estão se posicionando para liderar o caminho em direção a um futuro mais verde, mais justo e mais próspero. Porém, os desafios são enormes: acordos complexos, processo de transparência comprometido, holofotes políticos, bem como conflitos de interesses são predominantes. Em contrapartida, temos o aquecimento global, o desmatamento desenfreado e a falta de acordo que limitam o crescimento de alguns países em troca de exportação ou exploração de recursos naturais. O acordo também exige um amplo controle político ou segurança jurídica, e temos pelo mundo entendimentos diferentes

Gestão baseada em valor: a importância de construir relações de longo prazo

Na Equity S/A ByGrupo 3 S/A, enraizamos com zelo e compromisso o modelo de gestão que se alicerça no valor, guiando-nos com determinação tanto nas nuances do cotidiano empresarial quanto nos desafios inerentes aos projetos desenvolvidos para nossos valorosos clientes.    Alicerçados em nossa convicção, acreditamos que a aposta a longo prazo, fundamentada em pilares robustos, representa não apenas uma estratégia, mas um autêntico diferencial competitivo.   A abordagem de gestão baseada em valor, por sua vez, constitui-se como um paradigma estratégico que almeja a maximização do valor não apenas para os clientes, mas para todos os investidores e partes interessadas que compõem o universo empresarial.    Esta filosofia orienta-se pela construção de relacionamentos sólidos e duradouros, transcendendo a busca por lucros de curto prazo e, ao invés disso, priorizando a criação de parcerias sustentáveis que proporcionem benefícios para ambas as partes.    Em consonância, a gestão baseada em valor concentra-se também na geração de valor para os acionistas, procurando harmonizar as variadas necessidades e expectativas dos diversos stakeholders.   Na prática dessa abordagem, surge a necessidade de se concentrar nas demandas e anseios dos clientes, promovendo o desenvolvimento eficiente de produtos e serviços que estejam alinhados com tais requisitos.    Esse comprometimento vai além da simples transação comercial, envolvendo uma compreensão profunda das necessidades e valores dos clientes, culminando na criação de soluções inovadoras que não apenas atendem, mas superam suas expectativas.   Para atingir esse patamar elevado, as organizações devem adotar uma postura fundamentada em dados, explorando análises aprofundadas para compreender a fundo suas operações, a dinâmica de seus recursos e o perfil singular de seus clientes.    A tomada de decisões estratégicas, embasada nessas informações valiosas, torna-se, portanto, fundamental para otimizar operações, alocar recursos de maneira eficiente e aprimorar continuamente produtos e serviços.    O compromisso com a criação de valor duradouro para os clientes é o epicentro que guia nossas ações, reforçando nosso posicionamento como uma entidade comprometida com a excelência e a satisfação contínua de todas as partes envolvidas em nosso ecossistema empresarial.   A Equity é uma empresa de consultoria especializada em saúde. Sua missão é ajudar clínicas e hospitais a crescer de forma sustentável, mesmo em um cenário competitivo.   Oferecemos serviços de planejamento estratégico, marketing digital, gerenciamento e valuation, fusões e aquisições. Essas soluções ajudam as empresas de saúde a enfrentar desafios como a mudança constante e a necessidade de adaptação.   Ao oferecer esses serviços, contribuímos para o crescimento sustentável do setor de saúde. Gostaria de falar com a nossa equipe de especialistas? Clique aqui! 

Transforme desafios em oportunidades por meio do planejamento estratégico para a sua empresa

No mundo corporativo, as empresas constantemente enfrentam desafios e obstáculos que praticamente as obrigam a tomar decisões rápidas e ágeis. Diante deste cenário, surge a dúvida: como planejar estratégias de crescimento para hospitais e clínicas? O planejamento estratégico é fundamental, não só para orientar clínicas e hospitais, mas também para converter obstáculos que em um primeiro momento aparentam ser intransponíveis, em oportunidades reais de crescimento.  A seguir, você entenderá mais a fundo como um planejamento estratégico desenvolvido de forma personalizada pode ser o maior aliado ao crescimento de empresas, e como a Equity pode ser a principal parceira nesta jornada. Boa leitura!    A importância da visão estratégica para o crescimento de hospitais Pensando em como alavancar clínica médica, ou como impulsionar hospitais, o primeiro passo para converter qualquer obstáculo em oportunidade é desenvolver uma visão analítica e estratégica, do micro e do macro.  Vale frisar que planejamento estratégico não se resume a um documento, mas à mentalidade da organização como um todo. Criar objetivos e estabelecer metas tangíveis, identificar fraquezas e forças, oportunidades e ameaças e alinhar os recursos das clínicas e hospitais são elementos que farão com que a empresa possa enxergar além dos desafios momentâneos. Afinal, quando fazemos um planejamento estratégico alinhado com os objetivos de uma empresa, ele deve sempre mirar sempre no longo prazo.    Adaptações no ambiente: onde entra a inovação? No mundo empresarial, agilidade é a palavra-chave. O planejamento estratégico para clínicas e hospitais não foca unicamente em possíveis mudanças que podem ocorrer, mas também enraizar na cultura a necessidade de inovação e adaptação, que devem ser contínuas. Ao entender que obstáculos para o crescimento podem ser pontos para se reinventar, clínicas e hospitais podem fazer com que desafios se transformem em oportunidades, por meio de novas ideias com mais eficiência e produtos inovadores no mercado.   Gerindo o risco A gestão de riscos também é parte integrante de um planejamento estratégico para clínicas e hospitais. Por meio do planejamento, é possível antecipar desafios e mitigar riscos, por meio do desenvolvimento de planos de contingência.  Ao estar mais preparada para lidar com situações adversas, o que no início parecia um obstáculo, pode agora ser usado para fortalecer a resiliência de uma empresa. Vale pontuar que as empresas não precisam fazer isso sozinhas, ainda mais quando não há conhecimento técnico em gestão de riscos. Para isso, empresas especializadas podem fornecer esse tipo de assessoria, como a Equity.   Conclusão Como explicado, o planejamento estratégico de uma empresa, independentemente dos seus objetivos ou maturidade, vai além de um simples documento que visa resolver problemas. O planejamento estratégico tem como foco principal criar valores sustentáveis em longo prazo. Essa é a missão da Equity. Criar valores sustentáveis para clínicas e hospitais por meio de planejamentos que visam o crescimento, utilizando obstáculos para criar novas oportunidades.  Ambientes da área de saúde se caracterizam, entre outros aspectos, pela necessidade de mudança constante e necessidade de adaptação. Ao fortalecer a visão estratégica para o grupo como um todo, promovendo também inovação, criação de valores sustentáveis e mitigação de riscos, toda empresa tende a crescer de forma saudável. Aliás, elas não apenas superam situações adversas, mas se posicionam para crescer cada vez mais mesmo em um cenário competitivo no mercado.  A Equity não só é responsável pelo planejamento estratégico personalizado para cada negócio, como também pelo planejamento de marketing digital, gerenciamento de clínicas e hospitais, além de ter uma equipe altamente capacitada e especializada em valuation, fusões e aquisições.   Para mais informações sobre nossos serviços, clique aqui. 

Desafios e oportunidades: fusões e aquisições no setor da saúde no Brasil

A forma como os cuidados com o setor da saúde funcionam está mudando, e fusões e aquisições estão sendo usadas para ajudar clínicas e hospitais a se adaptarem a essas mudanças.  Isso pode ser bom para o crescimento e para melhorar os processos de como os pacientes recebem ajuda médica, mas também pode ser difícil porque existem muitos problemas a serem resolvidos. É aqui que a Equity S/A pode ajudar a sua empresa. Quer entender como funcionam os processos de fusões e aquisições para clínicas e hospitais? Confira a seguir!  Como fusões e aquisições podem ajudar a sua empresa? Quando as organizações de saúde se juntam, isso pode transformar muitas coisas. Pode tornar mais fácil para as pessoas terem acesso a diferentes tipos de serviços médicos em mais lugares. Também pode fazer com que as coisas funcionem de maneira mais eficiente, o que significa gastar menos dinheiro e usar menos recursos. Mas, quando organizações do setor de saúde diferentes se unem, pode ser difícil porque cada uma delas pode ter suas próprias maneiras de fazer as coisas. É como juntar duas equipes que jogam de maneira diferente. As pessoas podem não gostar da mudança, e quem está liderando precisa ajudar todos a se acostumarem. Mas o processo de M&A (fusão e aquisição) pode proporcionar muitos benefícios às empresas envolvidas. Por exemplo, é uma forma de se expandir rapidamente, já que o processo acontece por meio de ativos de um negócio já estruturado. Além disso, ambas as empresas podem ter benefícios fiscais, já que a fusão ou aquisição abre a possibilidade dos tributos serem menores, como, por exemplo, o ICMS (dependendo do estado onde fica a empresa que será adquirida). Sem contar que no caso da compra de outra empresa, aquela que assume o controle pode ter os impostos reduzidos caso a empresa adquirida tenha mais prejuízos do que lucros acumulados.    Segurança, regras e qualidade de atendimento Cuidados de saúde têm muitas regras para garantir que tudo seja feito de maneira segura. Durante fusões e aquisições, as organizações precisam ter certeza de que estão seguindo todas essas regras. Se não o fizerem, podem ter problemas legais. Além disso, é muito importante garantir que, quando organizações se unem, a qualidade do atendimento médico não piore. As pessoas não devem receber cuidados de saúde piores por causa da mudança. Isso precisa ser bem gerenciado pela empresa que está assumindo a fusão ou aquisição.   E o que de bom pode acontecer?  Apesar dos problemas, fusões e aquisições também podem trazer boas oportunidades. Pode ser uma chance de fazer as coisas de uma maneira melhor e mais eficiente. Usar tecnologia nova e melhorar a forma como tudo é feito pode ser uma boa ideia. Uma coisa boa que pode acontecer é que as pessoas podem ter mais facilidade para receber cuidados médicos. Se as organizações se juntarem, elas podem levar mais serviços de saúde para lugares onde não existiam antes.  Isso é bom para as pessoas que precisam de ajuda e também para as organizações, que se tornam mais atraentes para pacientes e profissionais de saúde. Sabemos que no Brasil, uma grande parcela da população não têm acesso à saúde por diversos motivos. A fusão e aquisição de empresas do setor pode resolver parte deste problema. Conclusão Unir organizações de cuidados de saúde é algo que pode ser bom e ruim ao mesmo tempo. É importante fazer isso de uma maneira cuidadosa, pensando em tudo, desde como as pessoas trabalham juntas até as regras que precisam ser seguidas. Superar os problemas e aproveitar as oportunidades pode ajudar as organizações de cuidados de saúde a crescer e continuar ajudando as pessoas da melhor maneira possível. Mas para que haja muito mais bônus do que ônus para as empresas que desejam passar por este processo, é fundamental contar com apoio de empresas especializadas no ramo.  A Equity S/A é uma empresa com especialização em consultoria de gestão para clínicas, hospitais, policlínicas e ambulatórios. Para conhecer mais as nossas soluções, entre em contato com a nossa equipe de especialistas! 

Valuation e decisões estratégicas: análise além dos números

O processo de avaliação de uma clínica não se resume apenas a manipular estatísticas e dados. O planejamento estratégico para clínicas é uma ciência que desempenha um papel fundamental na tomada de decisões no ambiente corporativo. Neste guia, mostraremos a você como o valuation é mais do que a interpretação de dados brutos, e como a Equity S/A pode ser a solução ideal para o cálculo do valor da sua empresa.  Entendendo o valuation Valuation significa o mesmo que “avaliação de empresas”. Neste processo, é estimado o valor econômico de uma companhia. Embora seja parte do processo analisar dados financeiros, o propósito vai além de estimar números. Ele procura entender o que de fato está por trás de resultados contábeis, e para tanto, é necessário avaliar ativos intangíveis, a força da marca da empresa, o índice de qualidade dos membros das equipes de liderança e outros fatores que não podem ser quantificados de forma tão simples assim. Mas afinal, qual a importância da avaliação de ativos intangíveis? Muitas companhias têm um valor muito forte em termos de marca e renome no mercado. Simplesmente deixar de lado esses ativos pode levar a avaliações subestimadas do real valor de uma companhia.  Deste modo, o Valuation age como uma ferramenta que salienta esses valores intangíveis e os qualifica, proporcionando aos líderes de uma empresa uma visão mais realista do seu valor e saúde financeira.  Orientação para fusão de empresas O Valuation também é uma ferramenta precisa para avaliar processos de fusão e aquisição de clínicas e hospitais. Afinal, é muito importante uma corporação entender o seu real valor para que não seja prejudicada em alguma transação.  Para obter uma visão concreta e sólida dos valores, entra novamente a ação do Valuation. Ele também permite que ambas as partes entendam todas as condições do processo e tomem decisões estratégicas com base em informações e valores reais.  Uma vez que uma companhia estabelece metas financeiras e traça seus planos estratégicos, é essencial entender o valor real do próprio negócio. O Valuation entra como um guia para que os líderes possam tomar decisões financeiras ao enxergarem perspectivas realistas baseadas em inúmeros fatores, e não apenas em números e dados. Com isso, uma companhia se torna habilitada a alcançar metas tangíveis e tomar decisões sustentáveis que promovam o crescimento de clínicas e hospitais em longo prazo.  Gerindo riscos em um negócio Toda empresa passa por momentos de altos e baixos, e precisa desenvolver um planejamento sólido e estratégico para tomadas de decisões de alto risco. Vale pontuar que a avaliação do valor de uma empresa não se mede simplesmente de forma estática analisando dados, mas é um processo dinâmico que pode e deve se adaptar a todo tipo de mudança que pode ocorrer interna e externamente.  É por isso que a Equity S/A é a solução ideal no planejamento estratégico para clínicas. Nosso time de especialistas é habilitado a monitorar com frequência o Valuation de corporações, a fim de identificar riscos iminentes, desenhar as melhores estratégias e fornecer assessoria para que clínicas e hospitais possam se manter resilientes, mesmo quando objeções surgirem no meio do caminho.  Para conhecer nosso time de especialistas em Valuation de clínicas e hospitais e entender melhor como planejamos e conduzimos nossos planos estratégicos, entre em contato com a nossa equipe. Conclusão A consultoria de clínicas e hospitais para fusões e parcerias estratégicas em saúde desempenha um papel extremamente importante na avaliação do valor real de uma empresa. Uma assessoria especializada em Valuation de clínicas e hospitais, como a da Equity S/A, é fundamental para que todos os processos de avaliação sejam realizados de maneira imparcial e precisa.  Nossa equipe de profissionais qualificados utilizam metodologias assertivas, por meio da análise de dados e ativos intangíveis. A expertise de uma equipe preparada não apenas faz com que a confiabilidade de resultados aumente e seja imparcial, como oferece ainda aos líderes da empresa insights valiosos para ambas as partes. Reforçando, é sempre importante lembrar que uma assessoria especializada em Valuation não se limita apenas a calcular números e analisar dados em uma planilha. É necessário desempenhar um papel consultivo, trabalhar dados brutos e gerar insights realmente valiosos para a tomada de decisões. Ao compreender o valor real de um hospital ou uma clínica médica, é possível mitigar riscos e focar em melhores oportunidades, seja para angariar investimentos, para processos de aquisição e fusão com outras empresas da área de saúde ou diferentes outros cenários no mercado. Para mais informações sobre nossos serviços, confira aqui. 

6 Mitos sobre private equity para empresas do ramo da saúde

  A turbulência econômica causada pela pandemia de Covid-19 fez com que muitas lideranças empresariais do ramo da saúde encontrassem restrições no acesso ao crédito. Nesse contexto, o financiamento por meio de private equity (PE) está aparecendo cada vez mais como uma alternativa viável. No entanto, algumas pessoas ainda demonstraram receio em firmar parcerias nesse sentido. Para auxiliar nessa jornada, a seguir exploramos alguns dos mitos mais comuns que encontramos ao falar com empresas sobre esse tipo de investimento. 1. Vou perder o controle da minha empresa É normal entre CEOs e lideranças proprietárias de empresas a demonstração de insegurança sobre receber um investimento de um private equity, temendo que isso resulte na perda total de controle de seus negócios.  No entanto, os objetivos, estratégia e envolvimento diário das mesmas variam significativamente. Isso porque os investidores podem ter uma participação minoritária no negócio com os donos anteriores mantendo o controle geral. Dessa forma, as companhias investidoras introduzem requisitos inéditos e desempenham um papel essencial na sociedade tomadora de decisão — ainda mais durante a crise econômica, tornando-a bem-vinda, devido a sua experiência e expertise. 2. Vou ganhar uma renda de curto prazo, não um capital de longo prazo Os objetivos dos investidores de private equity envolvem comprar participações em empresas, administrar ativamente essas e, em seguida, obter o valor criado com a venda ou a flutuação do negócio. Entretanto, o foco da maioria deles está em obter ganhos de capital, visto que há maior oportunidade de conseguir isso à medida que a economia se recupera após a pandemia. No âmbito da saúde, por exemplo, isso envolve impulsionar estratégias de crescimento orgânico e buscar aquisições complementares ao longo da vida do investimento — dois fatores que ajudam a aumentar o prazo de investimento e auxiliam na busca por agendas ambientais, sociais e de governança em seus portfólios. 3. É apenas uma opção diante da falta de opções com financiadores tradicionais Embora o volume de fundos disponíveis seja atraente, às vezes os requisitos de financiamento de private equity são mais adequados a certas empresas do que aos credores tradicionais. Dessa maneira, os líderes empresariais devem considerar os benefícios adicionais, que envolvem experiência setorial/geográfica e rede estendida. Enquanto isso, não se deve presumir que o acesso ao financiamento é particularmente rápido e direto, mesmo quando, como em uma crise, há muitas oportunidades em jogo. Isso porque o tempo médio para concluí-lo é de cerca de seis meses. Também é importante ressaltar que, embora essa modalidade tenha liquidez e seja ativa na busca pelos investimentos certos, os critérios para investir permanecem altos e requerem uma due diligence significativa. 4. Estão interessados apenas em empresas em risco Na maior parte, os investidores de private equity procuram negócios com potencial demonstrável e bom preço. Dois pontos que podem dobrar ou mais com o tempo do investimento — mesmo que as finanças tenham sofrido um golpe de curto prazo devido à pandemia. Algumas firmas, inclusive, se especializam em comprar empresas em dificuldade para revertê-las, mas isso é mais um nicho. 5. Fazem os seus retornos por meio da realização de ativos A reputação da private equity está melhor que antes! Porém, embora as empresas com participações majoritárias possam retirar ativos, geralmente esse não é o seu objetivo e os tipos de cenários relacionados são a exceção, e não a norma. Dessa forma, os investidores focados em negócios em crescimento estão procurando aumentar o valor desses para poderem vender o seu patrimônio por um preço muito mais alto do que o compraram. Isso é alcançado de várias maneiras através do financiamento de uma estratégia, como novos produtos, territórios e tecnologias. 6. É muito arriscado Isso novamente depende da firma de private equity, pois existe um elemento de risco em qualquer negócio. As empresas que procuram investidores, por exemplo, precisam observar o seu histórico, portfólio, consistência de retornos e condições de mercado, visto que muitos líderes estão ansiosos para que os mesmos usem alavancagem excessiva para maximizar o retorno sobre o investimento. Entretanto, muitas companhias preferem adotar uma abordagem mais prudente, já que, em muitos casos, é preferível utilizar o financiamento disponível para desenvolver e crescer. Isso tem sido especialmente verdadeiro nos últimos meses, quando muitas organizações usaram a pandemia para reduzir o risco de suas carteiras e sociedades de apoio para segurança de longo prazo. Os 6 mitos abordados sobre a estratégia de utilizar private equity em empresas do ramo da saúde são também realidade no Brasil Os empresários, em sua maioria, se comportam de maneira receosa com a entrada de um novo sócio e acreditam que perderão o controle com isso.  Porém, esquecem dos grandes benefícios trazidos pelos fundos de private equity, como melhoria nos controles, transparência no modelo de gestão e boa relação com o mercado. Saiba como a Equity S/A está auxiliando as empresas a conseguir fundos de private equity As empresas e os seus sócios precisam estar preparados, notadamente sob o aspecto mínimo de governança, e abertos a mudanças para seguir e ter sucesso no processo de recebimento de investimento e gestão conjunta. É por isso que, aqui, na Equity S/A, combinamos as nossas experiências globais à nossa profunda expertise local. Tudo para oferecer um alto nível de capacitação e facilitação do ciclo de desenvolvimento aos negócios de clientes da área da saúde.

Capital de giro: cinco maneiras eficientes de gerenciar recursos

  O gerenciamento eficiente do capital de giro sempre foi um elemento fundamental dos negócios. Principalmente depois de um cenário conturbado global, em que o mesmo se tornou um aspecto ainda mais importante. Como resultado, muitas empresas estão gerenciando recebimentos e pagamentos mais rigorosamente e revisando o fluxo de caixa com regularidade. Por isso que, no curto prazo, um gerenciamento mais inteligente do capital de giro como esse aumentará a liquidez, poderá reduzir a necessidade de financiamento e ajudará a proteger os negócios da incerteza contínua. Já no longo prazo, será fundamental para restaurar o desempenho e maximizar os fundos que capturam oportunidades futuras. É necessário que as boas práticas durem além da crise imediata Geralmente, as iniciativas para melhorar o gerenciamento do capital de giro desaparecem sem nenhum impacto duradouro. Além disso, as equipes voltam aos maus hábitos e os esforços para incorporar uma cultura consciente do capital fracassam. Como resultado, os CFOs devem retornar à questão repetidamente, quando, sem dúvida, preferem se concentrar em outras iniciativas. Então, o que pode ser feito para garantir melhorias em relação ao assunto em questão? A chave está na incorporação dos comportamentos certos em todo o negócio, não apenas no setor financeiro. Em outras palavras, criando uma “cultura consciente“. A seguir, você encontra cinco maneiras eficientes de gerenciar recursos e tornar o processo em algo positivo! Defina a abordagem de gerenciamento do capital de giro desde o início A incorporação de uma cultura consciente de caixa deve ser um investimento para toda a organização, e não apenas uma preocupação para a equipe financeira. Isso significa que a ambição de mudar as atitudes de gerenciamento de capital de giro precisa ser impulsionada e apoiada em toda a camada superior. Ou seja, é necessário envolver toda a equipe sênior na missão de gerenciar com foco monetário e tornar o suporte visível. Mantenha a revisão de suas métricas Uma combinação de métricas financeiras e operacionais é mais eficaz na mudança de comportamento do que as métricas financeiras sozinhas. Assim, além de medir, por exemplo, dias de vendas pendentes ou dinheiro coletado, essa atitude ajuda a incluir outros tipos de metrificação, como frequência de cobrança, condições de pagamento acordadas e tempo gasto para faturar. A Covid-19, por exemplo, exigiu que as empresas permanecessem ágeis à medida que avançavam nos três estágios de sua resposta (avaliar, proteger e restaurar). Portanto, continue revisando a sua combinação de medidas de gerenciamento de capital de giro para garantir que elas permaneçam apropriadas. Preste atenção ao seu monitoramento As métricas não significam nada sem acompanhamento. Portanto, os dashboards são uma maneira poderosa de lembrar às equipes o que está sendo medido e tornar o desempenho altamente visível. O monitoramento do gerenciamento do capital de giro, por exemplo, será especialmente útil para as empresas que desejam entender se podem liberar dinheiro suficiente para pagar quaisquer empréstimos de curto prazo e como eles podem construir reservas para pagar saldos diferidos. Para reforçar a supervisão, considere tornar o desempenho em relação às metas escolhidas parte da avaliação geral dos funcionários ou use incentivos específicos para obter comportamentos desejados. Assim, será possível identificar se o seu pessoal responde melhor à aplicação estrita ou a um incentivo mais gentil. Mantenha a comunicação simples Motive os colaboradores com uma mensagem clara, articulando a diferença prática que as suas ações podem fazer no gerenciamento do capital de giro. É possível garantir clareza promovendo regras simples e diretas, como:   Não deixe o faturamento até o final do mês; Fature o mais cedo e com a maior regularidade possível; Obtenha a receita certo na primeira vez, pois precisão evita atrasos; Evite pagar faturas de compra antes da data de vencimento; Nunca desvie dos termos padrão sem aprovação de finanças/compras. Além disso, continue a narrativa compartilhando conquistas que apoiam a missão. Afinal, celebrar o sucesso das métricas de desempenho escolhidas é tão importante quanto o entusiasmo em realizar vendas. Invista em treinamento Mesmo que os funcionários entendam o impacto do fluxo de caixa em suas finanças pessoais, esse insight não é necessariamente transmitido para o gerenciamento do capital de giro. Portanto, invista em treinamento para ajudá-los a entender como os seus comportamentos afetam o fluxo de caixa dos negócios e por que isso importa não apenas agora, mas no futuro. A inclusão de treino apropriado como parte da indução ajuda a estabelecer uma mentalidade consciente do dinheiro desde o início, além de servir como “lembrete” para manter uma mensagem forte. A cultura deve fazer parte da gestão do capital de giro As iniciativas para maximizar o capital de giro oferecem importantes ganhos para os negócios, como maior resiliência, melhores resultados financeiros e novos fundos para o crescimento. Mas, para ter sucesso, essas iniciativas devem ter mais do que novas políticas e processos, visto que mudar atitudes e comportamentos em relação aos termos, a cobrança e os pagamentos também deve estar na estratégia. Para os CFOs que buscam resultados de longo prazo, por exemplo, a cultura é essencial.  Saiba como a Equity S/A está auxiliando empresas na gestão de fluxo de caixa Conte com nossos especialistas para tornar a sua empresa mais resiliente e ajudá-la a reagir frente às mudanças rápidas do mercado. Aqui, combinamos as nossas experiências globais à nossa profunda expertise local. Tudo para oferecer um alto nível de capacitação e facilitação do ciclo de desenvolvimento aos negócios de clientes da área da saúde.